Até 2015, 92% do território dos Estados Unidos estará coberto pela nova rede wireless 4G, a LightSquared. Essa é a proposta da Harbinger Capital Partners.
A tecnologia funcionará por redes que se "comunicarão" pela convergência de celulares, TVs e outros dispositivos conectados por um mesmo IP.
Não só as companhias de celular estão na mira da Harbinger. Empresas que quiserem disponibilizar o serviço sob sua própria marca, a TVs a cabo e a companhias de telefonia que não possuam redes próprias estão entre as parcerias desejadas pela Harbinger.
O especialista em telecomunicações, Dan Hays, considera que "este novo negócio pode se estruturar como uma ótima oportunidade para varejistas e grandes empresas, como a Wal-Mart, de entrar no mercado de fornecimento de redes wireless para os consumidores".
O serviço da LightSquared deve começar na segunda metade de 2011 nas cidades de Las Vegas, Phoenix, Denver e Baltimore.
Bernardo se diz impressionado com o nível de conhecimento que os sul-coreanos tem sobre o mercado brasileiro de telecomunicações, inclusive sobre as expectativas do governo com o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Durante a visita, o ministro assinou inúmeros protocolos de cooperação no setor com a Comissão de Comunicações da Coreia do Sul (KCC), que corresponde ao Ministério das Comunicações no Brasil.
O ministro informou que a demanda da SK Telecom já foi passada à Anatel. Esta faixa estaria parcialmente ocupada com outro serviço. "A Anatel já licitou um parte e tem outra parte da banda que está vazia", afirmou.
A entrada da SK Telecom no mercado poderia acirrar ainda mais a competição com as grandes prestadoras em operação no Brasil (Vivo, Claro, Tim, Oi e Nextel). A empresa pode fazer uso de tecnologias de 4G, como a o LTE (Long Term Evolution), para ofertar serviços de internet de alta velocidade nos terminais móveis.
A SK Telecom, de acordo com Bernardo, já realiza testes avançados nos Estados Unidos e está alinhada com o interesse de empresas de todo mundo que apostam no potencial de exploração dos serviços móveis.
"Pela dimensão que temos, os serviços móveis poderão entrar muito mais rápido", afirmou o ministro. Ele considera que a expansão por meio de redes sem fio é mais rápida e barata que a com redes de cabos.
A previsão da Anatel é lançar o edital de licitação da faixa de 2,5 Ghz ainda este ano. O objetivo do governo é ter as redes 4G operando em 2014. A inclusão de faixa de 2,1 Ghz depende ainda de análise da agência reguladora.
"Dando certo, (a SK Telecom) poderia entrar como operação, disputando o leilão", salientou Bernardo. Para ele, a operadora está disposta a fazer investimentos da ordem de US$ 500 milhões apenas para dispor de satélite da operação.
Novo Plano
Após a visita à Coreia do Sul, Paulo Bernardo disse está cada vez mais convencido de que o atual governo precisará elaborar um novo programa para universalizar o acesso à internet no Brasil. O PNBL, segundo ele, será capaz apenas de massificar o serviço, atingindo cerca de 70% da população.
Para levar o serviço a 100% da população brasileira, assim como é na Coreia do Sul, o Brasil precisará elaborar um plano para "universalizar" a banda larga. "Temos que definir isso. Não sabemos se será feito, com subsídios ou investimento público", disse.
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