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3D Intel

  • Imagem compara transitor de 32 nm (e) com o 3D Tri-gate de 22 nm (d); componente será usado em linha de processadores da Intel que tem o codinome Ivy Bridge, prevista para o fim do ano

    Imagem compara transitor de 32 nm (e) com o 3D Tri-gate de 22 nm (d); componente será usado em linha de processadores da Intel que tem o codinome Ivy Bridge, prevista para o fim do ano

A Intel anunciou nesta terça-feira (4) uma nova família de processadores de codinome “Ivy Bridge”, que deverá ser lançada até o fim do ano. O destaque dessa nova linha são os transistores 3-D Tri-Gate de 22 nm, também anunciados nesta terça. Este componente eletrônico, comparado à versão anterior de 32 nm utilizado na família Sandy Bridge, utiliza 50% menos energia. Além disso, afirma a empresa, a novidade diminui o custo por transistor ao mesmo tempo em que melhora o desempenho.

Feito com arquitetura 3D, o transistor Tri-Gate de 22 nm da Intel pode ser utilizado na construção de processadores de dispositivos como smartphones, tablets, computadores e televisores inteligentes. Com um menor uso de energia na capacidade de processamento, é possível até que os componentes possam aumentar a duração da bateria.

No que diz respeito a processamento, a performance do transistor é 37% melhor em aplicações de baixa voltagem que o seu antecessor de 32 nm, também de acordo com o fabricante. Ainda este ano, alguns modelos Sandy Bridge também devem ser desenvolvidos com os novos transistores.

No anúncio, a empresa fez questão de corroborar a Lei de Moore. Batizada com o sobrenome do cofundador da empresa, a teoria diz que o ritmo de evolução dos transistores dobra a cada dois anos e que cada vez mais esses componentes se tornam menores, mais baratos e mais eficientes.

“Esse marco [os ganhos com a nova tecnologia] vai muito além do acompanhamento do ritmo da Lei de Moore. Os benefícios da baixa voltagem e do baixo consumo de energia ampliam em muito o que normalmente vemos com a transição de um processo tecnológico para o próximo”, afirmou Mark Bohr, executivo da Intel.

O transistor foi inventado na década de 50 e é uma pequena peça que funciona como um “interruptor” que é desligado e ligado para controlar a corrente elétrica. A passagem da energia ocasiona uma mudança de estado no dispositivo, que é retransmitida a outros transístores ligados a ele. O processador de um computador é composto por milhões desses pequenos dispositivos.

A cada vez que a corrente passa pelo dispositivo, parte dela é consumida, enquanto outra transforma-se em calor. Quanto mais rápido um processador, mais ele consome energia. As empresas têm tentado ao longo dos anos desenvolver tecnologias que alterem essa relação e melhorem o desempenho da peça e, consequentemente, dos computadores que a utilizam.

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