O padrão 3G, assim como seu antecessor 2G, também trouxe avanços muito significativos para a telefonia móvel. Pela primeira vez, usuários podiam usar um navegador web parar navegar na internet, e proporcionava largura de banda suficiente para assistirmos a vídeos no YouTube e enviarmos mensagens com conteúdo multimídia.
Com o 3G, os celulares foram transformados em espécies de minilaptops. Mas o 4G pretende mudar o cenário e ir além, suportando um número maior de protocolos utilizados via internet, além do aumento exponencial da largura de banda. Isso permitirá o uso simultâneo de voz, jogos com acesso a internet e serviços multimídia via streaming.
Se compararmos os dois padrões, as redes 4G podem chegar a ser de 4 a 100 vezes mais rápidas que o sistema em uso atualmente. Além disso, o padrão 4G está sendo desenvolvido de forma que possibilite o controle da banda, possibilitando que algumas aplicações tenham prioridades sobre as outras ao utilizarem a conexão.
E depois do IPcalipse, é essencial que o padrão 4G também tenha suporte para IPv6, já que o número de pessoas online deve aumentar ainda mais.
Assim como padrões anteriores, o 4G também é definido pela International Telecommunication Union (ITU), uma agência das Nações Unidas de assuntos relacionados à tecnologia da informação e da comunicação.
Embora essa definição ainda não esteja completamente acertada, alguns fabricantes já têm produzidos celulares compatíveis com as tecnologias que farão parte do novo padrão. Um desses aparelhos é o Motorola Atrix, o potente celular anunciado na Consumer Electronics Show deste ano.
Algumas das tecnologias pré-4G já estão no mercado há alguns anos, mas ainda não atingem completamente as exigências da ITU, que espera taxas de transferência a 1 Gbit/s.
Atualmente, empresas vêm comercializando a marca 4G em seus produtos como sinônimo de suporte para WiMax e Long term evolution (LTE). Vejamos o que são e para que serve cada uma dessas tecnologias.
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